Museu da Escola da Fundada

História

O ano de construção deste edifício é conhecido, 1960. Mas sabe-se que houve outra escola primária na Fundada, da qual se desconhece a data da sua construção.

Segundo dados, já em 1914 foi “provido temporariamente na escola da Fundada, concelho de Vila de Rei inspeção escolar de Sertã, Desp.º de 29-10-1913(a) D.G. nº1 (II série) de 2 de Janeiro de 1914”. Posse em 29-10-1913 Exercício desde 1 de Novembro de 1913”(a) Nomeado pela Câmara Municipal”

O Professor José Maria Alves (1914-1925), esteve 11 anos na Escola da Fundada. Mas muitos outros passaram por esta escola, Professor (a): Horácio, “Botas” “Maneta”, Felícia Dias Alves Fernandes, José Baptista, Sebastião Filipe, Irene Brás, Ilda Batista, Madalena Carreira de Moura, Alice Carreira de Moura, Mercedes Carreira Moura, Alda Carreira de Moura, Isaura, Maria Teresa, Lurdes, Maria Helena, Maria José, Maria Idalina, Belmira, Carminda, Amália, Maria Ribeiro Castanho, Floripes da Conceição Quelhas Raposo, Ermelinda, Chambel, Luísa Rolo, Mariazinha, José Ferreira Pires, Pe. Joaquim Henriques Pereira, Fernando Crisóstomo, Pratas, Mª Rosário Barroso Vaz, João Vaz, entre outros.

Situado no centro histórico de Fundada este espaço abriu as suas portas a 24 de agosto de 2013 com o objetivo de reabilitar uma antiga escola primária, refuncionalizando-a como pólo interpretativo e educativo. 
Dando a conhecer os vários aspetos que existiam na escola daquela época onde meninos e meninas frequentavam escolas diferentes ou salas diferentes, não existiam turmas mistas.

O horário escolar era normalmente das 9h00 às 17h00 e o único recreio era à hora do almoço. Também em muitas escolas da província o horário era de manhã para as meninas e a tarde era para os meninos.
As carteiras eram de madeira e os bancos eram pegados às mesmas. Os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses. Na cantina da escola quando existia ao almoço só davam a sopa e o pão.

A primeira coisa que faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional. Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia de António de Oliveira Salazar, outra do Presidente António Óscar de Fragoso Carmona (símbolos de afirmação autoritária e nacionalista) e um crucifixo (o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado e a Igreja).

Os alunos tinham que usar uma bata branca com um n.º de identificação.
Na escola incutia-se a ordem, o respeito e a disciplina.

Os professores aplicavam com muita frequência castigos corporais severos. Algumas pessoas recordam a temida palmatória, mais conhecida como a “menina dos cinco olhos”. Lembram as humilhações de castigos como as orelhas de burro.

Muitas meninas não iam à escola, porque tinham que trabalhar no campo e cuidar dos irmãos mais novos, porque os pais achavam que não era preciso elas saberem ler e escrever. Elas só precisavam aprender a cuidar da casa, para se tornarem boas esposas e saber cuidar e educar os filhos.

As disciplinas dadas eram a Matemática, Historia, Língua Portuguesa,  Geografia, Ciências e Religião e Moral.

Os manuais escolares da escola primária mantiveram-se iguais durante décadas.

Na escola chegavam a cantar a tabuada e tinham que saber, entre outras coisas, o nome de todos os rios, serras e estações de linhas de caminhos-de-ferro portugueses. Também rezavam todos os dias ao meio-dia.

Quando se queria ir à casa-de-banho, pedia-se para “ir lá fora”.

Era natural ver os alunos a pedir a bênção ao professor e “beijar a mão” uma vez que também eles eram seus educadores. Em algumas escolas davam óleo de fígado de bacalhau, que era um suplemento alimentar.

Só os filhos das famílias com posses tinham oportunidade de estudar e muitos dos nossos idosos ou não chegou a aprender a ler na infância ou concluíram a instrução primária. Muitos só em adultos concluíram a quarta classe.

(Texto elaborado a partir de informações orais recolhidas junto de alguns residentes  e de alguns idosos da Fundada)

Informações

Morada: Rua da Escola Nova
6110 - 016 Fundada
Telefone: Junta de Freguesia da Fundada - 274891410
Câmara Municipal de Vila de Rei - Tel. 274 890 010 / 274 890 000

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Horário:

Apenas com marcação prévia, de segunda a sexta. Encerrado sábado e domingo.

Entrada gratuita

O que é o Museu?

O museu vai introduzir os visitantes na sala de aula dos anos 30-70. Um dos reptos que se coloca é o facto que tanto os residentes da Fundada que ainda se recordam desta sala, como os visitantes sejam capazes de entender, sem dificuldade, as diferenças entre e escola do tempo  deles  e dos nossos avós e a escola dos dias de hoje, que este pólo interpretativo e educativo pretende preservar para as gerações vindouras.

Empréstimo de obras

Contactar a Câmara Municipal de Vila de Rei

Cedência de imagens

O Museu cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros, através de pedido dirigido à Câmara Municipal de Vila de Rei.

Visitas

  - Visita livre
  - Visita guiada

Coleções

Sala de aula no tempo do Estado Novo – Anos 30 -70

Reconstituição da sala que retrata uma sala de aula no tempo do estado novo – anos 30 -70 é composta por carteiras em madeira com os bancos pegados, molduras com a fotoreprodução do Presidente do Conselho António de Oliveira Salazar e do Presidente da República  António Óscar de Fragoso Carmona, um crucifixo, um quadro negro, um Mapa de Portugal , um Mapa de Serviço Rurral e um mapa do Corpo humano, relógio de parede, rádio, secretária da professora, cadeira da professora, armários para guardar os materiais, livros, armário Métrico (Figuras geométricas), ábaco – antigo instrumento de cálculo, ponteiro, canetas de aparo, tinteiros, orelhas de burro, réguas e palmatórias, lousa + lápis de pedra, bata dos alunos, saca de serapilheira, balanças, pesos, medidas, moldura com o Hino Nacional, compasso, esquadro.

Iniciativas

pdf-icon - Setembro

pdf-icon - Agosto

pdf-icon - Julho

pdf-icon - Junho

pdf-icon - Maio

pdf-icon - Abril

pdf-icon - Março

pdf-icon - Fevereiro

pdf-icon - Janeiro

 

Museu do Fogo e da Resina

História

museu fogo2

Situado no centro histórico de Vila de Rei, antigo edifício da Delegação escolar, e posteriormente IPJ, este espaço foi remodelado e abriu as suas portas a 19 de setembro de 2013 e tem como objetivo introduzir os visitantes numa experiência única, explicando o que é o fogo e fazendo-os viajar no tempo dando a conhecer as origens do fogo e o seu relacionamento com o homem.

Sendo um inovador espaço de memória que nos transporta a tempos passados, que assume um importante papel ao mostrar a relação que o fogo teve no “modus vivendi” das comunidades que habitaram e habitam este território, relembrando a importância da floresta e a arte tradicional da exploração da resina.

O fogo precede o Homem à face da Terra, já existindo há mais de 400 milhões de anos. O Homem não o inventou, apenas o “capturou” e usou em atividades fundamentais como cozinhar alimentos. Este simples ato permitiu-nos ter mais calorias e energia, levando-nos a um maior desenvolvimento do cérebro.

O Fogo é também a derradeira tecnologia de ligação que será usada pelo Homem para transformar barro em cerâmica, metal em armas e água em vapor. Com ela, abriu-se ao Homem um mundo de novas possibilidades que ainda hoje continuam.

Um elemento essencial na sobrevivência do Homem é o fogo. Ele faz parte do seu quotidiano desde há pelo menos 500 mil anos. Os registos arqueológicos mostram-nos que há cerca de 3.000 anos o povoado do Cerro do Castelo, na freguesia de Vila de Rei, foi destruído pelo fogo, levando a sua população a construir muralhas defensivas. Vivia-se o final da Idade do Bronze, um período conturbado em termos políticos e militares devido à instabilidade que a exploração dos recursos minerais implicava. A extração do estanho e do ouro fizeram com que proliferassem elites que assentavam o seu poder no domínio do território e das vias de circulação. Contatava-se com o interior da Europa, mas também com o Mediterrâneo. Recebiam-se e transmitiam-se influências que podemos ver nas peças encontradas.

Neste período, o fogo está também presente nas cerimónias da morte, atestado nos rituais da cremação. Os corpos eram, na maioria, incinerados em piras de madeira. As cinzas resultantes eram depositadas em urnas ou em covachos cobertos por pequenas mamoas como as que podemos observar nas freguesias da Fundada e de Vila de Rei.

 

Informações

Morada: Rua da Devesa, nº15
6110 – 208 Vila de Rei
Telefone: 274 898 518
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Horário de Inverno:

Quarta-feira a domingo
 9h00 -13h00
14h00 – 17h00
Encerra à segunda- feira, terça-feira e feriados

 

Horário de Verão: 
Quarta-feira a domingo
10h00 -13h00
14h00 – 18h00
Encerra à segunda- feira, terça-feira e feriados
 

Entrada gratuita

Empréstimo de obras

Contactar a Câmara Municipal de Vila de Rei.

Cedência de imagens

O Museu cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros, através de pedido dirigido à Câmara Municipal de Vila de Rei.

O que é o Museu?

O museu vai introduzir os visitantes na história de Vila de Rei, tendo como elemento condutor o fogo.

Numa necessidade de dar a entender este território como um espaço de existência, com os seus modos e razões. Um organismo vivo, no qual as suas razões de ser são os elementos que dão lugar a uma povoação tal como ela é, prendendo-se sobretudo com a sua localização geográfica, a sua composição geológica, histórica e mítica.

No seu modo de existir Vila de Rei e o seu “Território” desenvolve-se em quatro fundamentais pontos de vista monumentalidade (recursos geológicos, território e malha urbana), espírito (percepção da cultura e religião), carácter (características etnográficas, saberes, sabores, artes e tradições) e dinâmica (entendimento do tempo).

Na razão da sua existência estão os seus moradores, heróis silenciosos, que construíram o concelho e se tornaram protagonistas do presente e do futuro desta vila.
É neste conceito que se desenvolve o Museu, procurando dar ao visitante informação que lhe permita entender a evolução deste território, dos seus saberes, das suas gentes e da própria comunicação, permitindo-lhe uma interação com a exposição facilitando o e entendimento e estimulando o entretimento.

Coleções

- Materiais Arqueológicos – resultante do levantamento arqueológico do concelho de Vila de Rei em 1995, 1996, 2005 e 2006.

- Caixas de Fósforos - doação do Sr. António Maria Saraiva Dinis da Fonseca à Câmara Municipal de Vila de Rei. Natural de Coimbra, onde nasceu a 7 de Julho de 1928, ao longo da sua vida, com muita paciência e engenho, reuniu 20414 caixas, de diversas origens e proveniências.

Nesta coleção podemos ver exemplares das antigas fábricas nacionais como a Sociedade Nacional de fósforos do Porto, a Fosforeira Portuguesa de Espinho, da Sociedade Nacional de fósforos de Lisboa ou da Sociedade Nacional de fósforos. Alguns dos exemplares aqui presentes datam do século XIX.
- Utensílios de Resineiro – doação do Sr. José André
- Equipamentos de combate a incêndio – pertencentes aos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei

Exposição

- O que é o fogo?
- O homem e o fogo
- O fogo e as conheiras  Romanas
- Reconstituição da exploração mineira da conheira do Milreu
- Do forno à forja
- O fogo da Idade média
- A coleção de caixas de fósforos
- A floresta
- Da vela ao fósforo
- A resina e o resineiro
- A vida do resineiro
- Os incêndios em Vila de Rei

Visitas

  • Visitas:
  • - Visitas livres
  • - Visitas guiadas

Realizam-se visitas guiadas para grupos organizados mediante marcação prévia.

  • Total de visitantes em 2022: 2.549
  • Total de visitantes em 2021: 1.320
  • Total de visitantes em 2020: 1.380
  • Total de visitantes em 2019: 2.886
  • Total de visitantes em 2018: 1.401
  • Total de visitantes em 2017: 1.721
  • Total de visitantes em 2016: 1.966
  • Total de visitantes em 2015: 2.326
  • Total de visitantes em 2014: 5.774
  • Total de visitantes em 2013: 1.027

Iniciativas

“Caixa do mês” 2019:

pdf-icon - Setembro
pdf-icon - Agosto
pdf-icon - Julho
pdf-icon - Junho
pdf-icon - Maio
pdf-icon - Abril
pdf-icon - Março
pdf-icon - Fevereiro
pdf-icon - Janeiro

Vídeo sobre o Museu :

 

Museu de Geodesia

História

geodesia

Ao lado do Picoto da Melriça, no Centro Geodésico de Portugal, encontra-se o Museu da Geodesia, único no país. O Museu da Geodesia, inaugurado em 2002 no âmbito de uma parceria entre a Direção Geral do Território e a Câmara Municipal de Vila de Rei, veio preencher uma lacuna relacionada com o importante legado histórico e científico deixado por grandes nomes de cientistas portugueses que trabalharam em prol da modernização geodésica nacional.


O vértice em alvenaria da Melriça, situado a 592 metros de altitude, é uma das primeiras pirâmides geodésicas do país, tendo estado na origem do sistema de coordenadas geográficas associado ao Datum 73, o sistema de referência nacional. Foi Francisco António Cieira quem escolheu o topo desta serra como um dos pontos da triangulação fundamental em Portugal. Os trabalhos arrancaram em 1790, mas foram interrompidos treze anos depois devido às invasões francesas.


As primeiras observações tendo em vista a triangulação do local seriam feitas em 1870, enquanto que as observações astronómicas de latitude, longitude e azimute, bem como as primeiras observações por satélite no picoto da Melriça se realizaram nas décadas de 1960 e 70. Em 1982 procedem-se a observações de distância integradas num poligonal norte-sul, usando-se pela primeira vez, já no início dos anos de 1990, o sistema de posicionamento global GPS.

Já no interior do museu, ao qual se acede por uma rampa de metal, e atravessando um corredor de vidro de onde se avista o picoto, entramos na sala de exposições, onde estão os painéis que constituem a exposição permanente. O espaço integra ainda uma zona de venda de produtos alusivos ao museu e ao concelho e um pequeno auditório multimédia.

Numa época em que, cada vez mais, se levantam desafios nas áreas da matemática, física, geofísica, geodinâmica e de engenharia, o museu constitui por si só uma ferramenta pedagógica para o desenvolvimento do conhecimento dos nossos jovens.

 

Informações

Morada:
Centro Geodésico de Portugal
6110 Vila de Rei

Telefone: 274 898 023

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Horário de Inverno:
Manhã: 9h00 - 13h00;
Tarde: 14h00 - 17h00;

Encerra nos feriados de Ano Novo, Páscoa e Natal.

 

Horário de Verão:
Manhã: 10h00 - 13h00;
Tarde: 14h00 - 18h00;

 

Entrada gratuita.

O que é o Museu?

O Instituto Geográfico Português e a Câmara Municipal de Vila de Rei têm interesse comum na valorização do local e na sua utilização para a divulgação das actividades geodésicas em território nacional, tendo como destinatários privilegiados os turistas que visitam a Região Centro e a população escolar dessa mesma região.

Desta forma, foi criado o Museu de Geodesia com os seguintes propostos:
Homenagem aos geógrafos e cartógrafos portugueses;
Acolhimento de visitantes;
Exposição e apresentação multimédia com fins didácticos e de divulgação das actividades geodésicas em território nacional;
Difusão de produtos ligados às actividades do Instituto Geográfico Português e ao Concelho de Vila de Rei
O Museu de Geodesia integra um rico património acumulado desde fins do Séc.XVII, que certifica a evolução histórica dos aparelhos que tornaram possível o desenvolvimento das operações relacionadas com a Geodesia do nosso país. É um Museu que podemos considerar temático no âmbito dos instrumentos de medição da Terra, que, que pelas suas características, localização e enquadramento paisagístico se pode considerar único no género em Portugal.

A construção do edifício é constituída por dois volumes unidos entre si por um corredor em forma de rampa. A implantação dos volumes está relacionada com o facto do Centro Geodésico ser um dos pontos de triangulação, da qual se elabora toda a referenciação para execução de cartografia. O próprio edifício apresenta implicitamente essa teoria.
Refira-se que a triangulação permitiu elaborar pontos de importância relevante em todo o enquadramento, ou seja, um dos pontos é o Marco Geodésico, outro é o bar de apoio, e o terceiro é a sala de exposições. As linhas de ligação dessa triangulação fazem parte do restante percurso do Museu.

Sendo a vista uma das principais condicionantes. O edifício foi estudado de forma a que toda a paisagem fosse “emoldurada” pelas janelas, servindo de quadros “mutantes”, existindo sempre, em qualquer percurso realizado uma visualização da paisagem.

 

Coleções

O museu integra colecção de instrumentos geodésicos:

  • Fototeodolito Wild,
  • Taqueómetro Casella,
  • Sextante Cary,
  • Sextante Duplo Cary,
  • Círculo de Reflexão Dollond,
  • Cronómetro Ulysse Nardin,
  • Bússula Marítima de Pínulas de J.Hughes,
  • Molinete Hidrométrico Troughton & Simms,
  • Molinete Hidrométrico Baunartou,
  • Tripé madeira com Teodolito Wild T1.

Empréstimo de obras
Contactar a Direção Geral do Território

 

Cedência de imagens
O Museu cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros, através de pedido dirigido à Direção Geral do Território.

Visitas

Visitas livres
Realizam-se visitas guiadas para grupos organizados mediante marcação prévia.

Total de visitantes em 2022: 28 286

Total de visitantes em 2021: 20 841

Total de visitantes em 2020: 16 437

Total de visitantes em 2019: 21 857

Total de visitantes em 2018: 10 478

Total de visitantes em 2017: 9 957

Total de visitantes em 2016: 11 368

Total de visitantes em 2015: 16 314

Total de visitantes em 2014: 19 837

Total de visitantes em 2013: 16 564

Total de visitantes em 2012: 20 182

Total de visitantes em 2011: 20 891

Total de visitantes em 2010: 19 016

Total de visitantes em 2009: 19 934

Total de visitantes em 2008: 12 609

Total de visitantes em 2007: 3 791

Total de visitantes em 2006: 9 037

Total de visitantes em 2005: 10 237

Total de visitantes em 2004: 11 816

Iniciativas

Vídeos sobre o Museu 

 

Loja do Museu

Loja do Museu

Livro de visitas

pdf-icon- Livro de visitas

Museu Municipal de Vila de Rei

História

HPIM4816

Instalado na antiga Casa do Patronato, foi edificado numa das casas mais antigas de vila. Abriu as portas em Julho de 2001 e recria o modo de vida de uma família abastada de agricultores entre os séculos XIX e XX. Retrata igualmente aspectos do dia-a-dia da lavoura bem como todo um conjunto de actividades e profissões tradicionais, como o processo de produção do vinho, a matança do porco, os ofícios do sapateiro, do ferreiro, do apicultor, do oleiro ou mesmo do resineiro.

Do quarto dos pais, da rapariga e do rapaz, à sala onde a família ceava em ocasiões especiais, cada qual possui uma série de objectos da época como o oratório, o lavatório, a cama de ferro, o colchão de camisas de milho ou os brinquedos de lata e madeira. Na despensa guardam-se em potes de barro o mel, os queijos e os chouriços, e nas talhas as azeitonas e o azeite. Mais à frente, na cozinha, podem ver-se a trancela onde se faziam os queijos, a panela de ferro, as candeias de azeite e os armários com os cântaros da água.

Lá fora estão a barrela da roupa e o forno de cozer pão, bem como os utensílios do carpinteiro, do sapateiro, os cortiços das abelhas e os objectos utilizados no ciclo do linho e na matança do porco. Mais abaixo, para além da exibição de utensílios da lavoura, retratam-se os ofícios do oleiro, do ferreiro, do serrador e do resineiro, mostrando-se como se fabricavam as telhas de canudo. E não falta a picota para tirar a água do poço.

Na cave do edifício situa-se a adega, onde se fabricava vinho e aguardente e se guardavam o azeite e os cereais. Ali estão uma prensa de um lagar romano e uma talha pertencente à comenda de Vila de Rei com que se recebiam pagamentos em azeite.

Informações

 

Morada:
Rua Direita
6110 Vila de Rei

Telefone: 274 890 010

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Horário de Inverno: Segunda-feira e Terça-feira através de contacto com o Município
4ª a Domingo das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Encerra aos feriados

 

Horário de Verão: Segunda-feira e Terça-feira através de contacto com o Município
4ª a Domingo das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
Encerra aos feriados

Entrada gratuita.

  • HPIM4853
  • Planta Museu com setas
  • municipal

 

O que é o Museu?

Na segunda metade da década de vinte de mil e novecentos, o edifício era ainda utilizado como casa de habitação.Há cerca de cinquenta anos teria já sido adquirido pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vila de Rei, sendo a actual Casa Museu habitada por duas senhoras e a Sala de Exposições Temporárias utilizada como espaço onde freiras leccionavam cursos de bordados e costura. Há cerca de vinte anos esta área foi adaptada a espaço polivalente, onde funcionaram um infantário, aulas de catequese e cursos de preparação para o casamento.

Em 1993 foi inaugurado o novo Centro Paroquial da vila e o edifício entra em processo de abandono e consequente degradação.

Em 21 de Abril de 1994 o imóvel (designado na gíria “Casa do Patronato”) foi adquirido pela Câmara Municipal de Vila de Rei à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vila de Rei.

No ano 1996 a Câmara Municipal em conjunto com uma comissão inicia o processo de organização e preparação do futuro Museu Municipal de Vila de Rei procedendo à recolha de equipamentos e mobiliário antigo com o objectivo de reconstruir naquela habitação o quadro de vivência de uma família de agricultores abastados nos meados do séc. XIX.

O projecto de recuperação e adaptação do imóvel foi elaborado em Maio de 1997 pelo arquitecto António de Freitas Leal. As obras terão decorrido entre 1999 e 2000. O Museu foi inaugurado em 28 de Julho de 2001.

 

Coleções

O Museu integra as seguintes colecções

  • Quarto dos pais
  • Quarto da filha
  • Quarto do filho
  • Sala de fora
  • Despensa
  • Cozinha
  • Tear
  • Sapateiro
  • Forno
  • Carpinteiro
  • Matança do Porco
  • Apicultura
  • Ferreiro
  • Ferrador
  • Resineiro
  • Lavoura
  • Loja e Adega


Clique na imagem para visualizar as colecções

  • Apicultura1
  • Apicultura2
  • Carpinteiro
  • Cozinha
  • Despensa1
  • Despensa2
  • Ferrador
  • Ferreiro1


Empréstimo de obras
O Museu cede bens da sua colecção para integrarem exposições temporárias desde que estas contribuam para a sua valorização e para o enriquecimento de conhecimento dos mais variados públicos.

Depósito ou doação
O Museu promove a recolha e tratamento em regime de doação e depósito de bens relacionados com a história local ou com individualidades que pelo seu percurso de vida se destacam na vivência vilarregense.

Ficha da doação

Cedência de imagens
O Núcleo cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros.

 

 

Visitas

  • Visitas livres
  • Visitas guiadas


Realizam-se visitas guiadas para grupos organizados mediante marcação prévia.

  • Total de visitantes em 2022: 1194
  • Total de visitantes em 2021: 498
  • Total de visitantes em 2020: 820
  • Total de visitantes em 2019: 2294
  • Total de visitantes em 2018: 893
  • Total de visitantes em 2017: 1108
  • Total de visitantes em 2016: 1805
  • Total de visitantes em 2015: 1832
  • Total de visitantes em 2014: 4657
  • Total de visitantes em 2013: 1201
  • Total de visitantes em 2012: 2512
  • Total de visitantes em 2011: 1918
  • Total de visitantes em 2010: 1388
  • Total de visitantes em 2009: 1000
  • Total de visitantes em 2008: 1256
  • Total de visitantes em 2007: 793
  • Total de visitantes em 2006: 833
  • Total de visitantes em 2005: 1709
  • Total de visitantes em 2004: 1678

Iniciativas

 
Peça do Mês 2019

pdf-icon - Setembro

pdf-icon - Agosto

pdf-icon - Julho

pdf-icon - Junho

pdf-icon - Maio

pdf-icon - Abril

pdf-icon - Março

pdf-icon - Fevereiro

pdf-icon - Janeiro

 

 

Livro de Visitas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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