Dois anos depois, Concelho de Vila de Rei volta a ser devastado pelas chamas

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O Concelho de Vila de Rei voltou a viver um verdadeiro inferno, apenas dois anos depois dos incêndios que devastaram mais de 50% do Concelho.

Durante três dias, de 20 a 22 de julho, foram várias as aldeias e as pessoas que viram o seu património florestal, bens agrícolas e bens pessoais a serem destruídos pela força das chamas.

O Município de Vila de Rei esteve, desde a primeira hora, junto das populações afetadas, prestando todo o auxílio que conseguiu. Os nossos serviços sociais estiveram desde logo no terreno e continuam, ainda hoje, a apoiar todos as pessoas que necessitem destes serviços.

Encontram-se igualmente no terreno equipas a realizar o levantamento de todos os prejuízos causados pelo incêndio, de forma a que estes possam ser fornecidos ao Governo Central e que se possa tentar minimizar, com os devidos apoios, os danos causados.

Apesar do Plano Municipal de Emergência ter sido ativado, temos, na nossa opinião, que realçar e denunciar a falta de meios técnicos e humanos nas primeiras horas do incêndio, que contribuiu para o alastrar das chamas e para que o fogo se tornasse incontrolável durante demasiado tempo.

O Município de Vila de Rei vem ainda dar uma palavra de agradecimento a todos os munícipes que, com a devida limpeza dos seus terrenos, contribuíram para que esta catástrofe não tivesse atingido consequências ainda mais desastrosas. A importância do cumprimento destas normas de limpeza ficou comprovada neste incêndio.

O Presidente do Município de Vila de Rei, Ricardo Aires, afirma que “uma vez mais, vimos grande parte da nossa riqueza ser destruída pelas chamas. Ainda não completamente recuperados da catástrofe sofrida há dois anos, os Vilarregenses viram a sua capacidade de sofrimento a voltar a ser posta à prova. Em 1986, em 2003, em 2017 e agora em 2019… são vezes demasiadas. Mas acredito e tenho esperança que os Vilarregenses vão conseguir, uma vez mais, dar a volta por cima e mostrar a garra, a força e a coragem que nos caracteriza. Vamos, seguramente, voltar a reerguermo-nos!

Quero deixar uma palavra muito especial de agradecimento a todos os homens e mulheres envolvidos neste combate desigual contra a força das chamas: Bombeiros, militares da GNR, militares das Forças Armadas, Serviço de Sapadores Florestais, demais forças da Proteção Civil, funcionários da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, CLDS e aos muitos e muitos populares que colocaram em risco as suas próprias vidas para proteger aquilo que, muitas das vezes, nem era seu.”

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