Museu do Fogo e da Resina

História

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Situado no centro histórico de Vila de Rei, antigo edifício da Delegação escolar, e posteriormente IPJ, este espaço foi remodelado e abriu as suas portas a 19 de setembro de 2013 e tem como objetivo introduzir os visitantes numa experiência única, explicando o que é o fogo e fazendo-os viajar no tempo dando a conhecer as origens do fogo e o seu relacionamento com o homem.

Sendo um inovador espaço de memória que nos transporta a tempos passados, que assume um importante papel ao mostrar a relação que o fogo teve no “modus vivendi” das comunidades que habitaram e habitam este território, relembrando a importância da floresta e a arte tradicional da exploração da resina.

O fogo precede o Homem à face da Terra, já existindo há mais de 400 milhões de anos. O Homem não o inventou, apenas o “capturou” e usou em atividades fundamentais como cozinhar alimentos. Este simples ato permitiu-nos ter mais calorias e energia, levando-nos a um maior desenvolvimento do cérebro.

O Fogo é também a derradeira tecnologia de ligação que será usada pelo Homem para transformar barro em cerâmica, metal em armas e água em vapor. Com ela, abriu-se ao Homem um mundo de novas possibilidades que ainda hoje continuam.

Um elemento essencial na sobrevivência do Homem é o fogo. Ele faz parte do seu quotidiano desde há pelo menos 500 mil anos. Os registos arqueológicos mostram-nos que há cerca de 3.000 anos o povoado do Cerro do Castelo, na freguesia de Vila de Rei, foi destruído pelo fogo, levando a sua população a construir muralhas defensivas. Vivia-se o final da Idade do Bronze, um período conturbado em termos políticos e militares devido à instabilidade que a exploração dos recursos minerais implicava. A extração do estanho e do ouro fizeram com que proliferassem elites que assentavam o seu poder no domínio do território e das vias de circulação. Contatava-se com o interior da Europa, mas também com o Mediterrâneo. Recebiam-se e transmitiam-se influências que podemos ver nas peças encontradas.

Neste período, o fogo está também presente nas cerimónias da morte, atestado nos rituais da cremação. Os corpos eram, na maioria, incinerados em piras de madeira. As cinzas resultantes eram depositadas em urnas ou em covachos cobertos por pequenas mamoas como as que podemos observar nas freguesias da Fundada e de Vila de Rei.

 

Informações

Morada: Rua da Devesa, nº15
6110 – 208 Vila de Rei
Telefone: 274 898 518
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Horário de Inverno:

Quarta-feira a domingo
 9h00 -13h00
14h00 – 17h00
Encerra à segunda- feira, terça-feira e feriados

 

Horário de Verão: 
Quarta-feira a domingo
10h00 -13h00
14h00 – 18h00
Encerra à segunda- feira, terça-feira e feriados
 

Entrada gratuita

Empréstimo de obras

Contactar a Câmara Municipal de Vila de Rei.

Cedência de imagens

O Museu cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros, através de pedido dirigido à Câmara Municipal de Vila de Rei.

O que é o Museu?

O museu vai introduzir os visitantes na história de Vila de Rei, tendo como elemento condutor o fogo.

Numa necessidade de dar a entender este território como um espaço de existência, com os seus modos e razões. Um organismo vivo, no qual as suas razões de ser são os elementos que dão lugar a uma povoação tal como ela é, prendendo-se sobretudo com a sua localização geográfica, a sua composição geológica, histórica e mítica.

No seu modo de existir Vila de Rei e o seu “Território” desenvolve-se em quatro fundamentais pontos de vista monumentalidade (recursos geológicos, território e malha urbana), espírito (percepção da cultura e religião), carácter (características etnográficas, saberes, sabores, artes e tradições) e dinâmica (entendimento do tempo).

Na razão da sua existência estão os seus moradores, heróis silenciosos, que construíram o concelho e se tornaram protagonistas do presente e do futuro desta vila.
É neste conceito que se desenvolve o Museu, procurando dar ao visitante informação que lhe permita entender a evolução deste território, dos seus saberes, das suas gentes e da própria comunicação, permitindo-lhe uma interação com a exposição facilitando o e entendimento e estimulando o entretimento.

Coleções

- Materiais Arqueológicos – resultante do levantamento arqueológico do concelho de Vila de Rei em 1995, 1996, 2005 e 2006.

- Caixas de Fósforos - doação do Sr. António Maria Saraiva Dinis da Fonseca à Câmara Municipal de Vila de Rei. Natural de Coimbra, onde nasceu a 7 de Julho de 1928, ao longo da sua vida, com muita paciência e engenho, reuniu 20414 caixas, de diversas origens e proveniências.

Nesta coleção podemos ver exemplares das antigas fábricas nacionais como a Sociedade Nacional de fósforos do Porto, a Fosforeira Portuguesa de Espinho, da Sociedade Nacional de fósforos de Lisboa ou da Sociedade Nacional de fósforos. Alguns dos exemplares aqui presentes datam do século XIX.
- Utensílios de Resineiro – doação do Sr. José André
- Equipamentos de combate a incêndio – pertencentes aos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei

Exposição

- O que é o fogo?
- O homem e o fogo
- O fogo e as conheiras  Romanas
- Reconstituição da exploração mineira da conheira do Milreu
- Do forno à forja
- O fogo da Idade média
- A coleção de caixas de fósforos
- A floresta
- Da vela ao fósforo
- A resina e o resineiro
- A vida do resineiro
- Os incêndios em Vila de Rei

Visitas

  • Visitas:
  • - Visitas livres
  • - Visitas guiadas

Realizam-se visitas guiadas para grupos organizados mediante marcação prévia.

  • Total de visitantes em 2022: 2.549
  • Total de visitantes em 2021: 1.320
  • Total de visitantes em 2020: 1.380
  • Total de visitantes em 2019: 2.886
  • Total de visitantes em 2018: 1.401
  • Total de visitantes em 2017: 1.721
  • Total de visitantes em 2016: 1.966
  • Total de visitantes em 2015: 2.326
  • Total de visitantes em 2014: 5.774
  • Total de visitantes em 2013: 1.027

Iniciativas

“Caixa do mês” 2019:

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Vídeo sobre o Museu :

 

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